A presidente argentina, Cristina Kirchner, assinou de um decreto que proíbe à imprensa de divulgar anúncios de publicidade de oferta sexual, uma medida que busca combater as redes de tráfico de pessoas.A líder destacou que o decreto representa "um gigantesco passo na luta contra o tráfico de pessoas" e "contra a discriminação", pois a oferta sexual divulgada sobretudo nos jornais, segundo ela, "é um veículo na comissão do crime de tratamento de pessoas e uma profunda discriminação para a condição da mulher como tal".
Cristina assinalou que a medida vai contra a "hipocrisia" de meios de comunicação que, por um lado, criticam as redes de tráfico de pessoas e, por outro, publicam "a oferta sexual que fornece grandes lucros às empresas jornalísticas".
"não se pode nas capas dos jornais exigir ao governo que lute contra o tráfico de pessoas e depois, nas páginas comerciais, colocar os anúncios onde se divulga a mais descarada e vergonhosa humilhação à condição feminina", exclamou Cristina. A governante destacou que, desde a aprovação da lei contra o tráfico de pessoas, em abril de 2008, foram resgatadas 2.221 pessoas que estavam em redes desse tipo.O decreto, além de proibir a publicação de anúncios de oferta sexual, cria um escritório de controle sob a órbita do ministério da justiça.
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