Publicitando: fevereiro 2012

Você sabe como surgiu o tão famoso e delicioso leite condesado da Nestlé?

Há muitos e muitos anos atrás, época em que haviam muitas guerras, e época sem a tecnologia que temos hoje, os alimentos que eram enviados para os militares demoravam muito para chegar e a validade também era preocupante (devido a imensa demora), então para resolver este problema, o leite enviado era condensado para não estragar e depois era misturado com água e servido aos militares.

As guerras terminaram e a produção do leite condensado entrou em declínio. Foi então que a Nestlé resolveu remodelar o produto e sugerir o seu uso na prepação de pudins, tortas, bolos e outras inúmeras receitas.

Sabemos que a Nestlé já tem os seus 90 anos de Brasil, e lá no seu comecinho, quando trouxeram o Leite Moça para cá, ele tinha o nome de "Milk Maid", nome difícil de ser pronunciado pelos brasileiros que então o nomearam "O leite da moça" devido a imagem da sua embalagem. O nome pegou, e a mudança foi realmente feita, o Milk Maid virou Leite Moça.

Esses dias meu amigo Luiz (Tédio Digital) me mandou o site deste fotógrafo para eu dar uma olhada.

Eu fiquei totalmente impressionada com o maravilhoso trabalho deste fótografo de BH.

“Já há alguns anos pessoas albinas despertam minha atenção. Um interesse peculiar, que vai além da questão do “ser diferente”, do inusitado. Os albinos trazem traços singelos de uma beleza envolta em tons pastel de pele, lábios, olhos, pêlos…
Desde o inicio de 2009 venho pesquisando sobre esse universo e tentando trazê-los para frente da câmera. A opção foi pelo retrato posado, em estúdio.
Esse contato me fez perceber um mistério e certa delicadeza de gestual e de movimentos que, desconfio, venha do próprio instinto de auto-proteção causado pelas dificuldades visuais e a excessiva sensibilidade a luminosidade e aos raios solares.
Fiz questão de valorizar e de certa forma mitificar o processo de produção (leia-se vestuário), cabelo e maquiagem, fundos cenográficos… enfim, colocá-los assumidamente na posição de DESTAQUE, numa situação produzida, como “atores” de si mesmos.
Esse destaque como “o escolhido”, o “eleito” no inicio causou um desconforto, um estranhamento para a maioria dos retratados. Daí brota a essência do trabalho: tentar captar essa beleza única e as sutilezas desse “desconforto”.

A série Albinos rendeu a Gustavo dois importantes prêmios nacionais. O fotógrafo venceu recentemente o Prêmio Porto Seguro de Fotografia e teve três de suas fotografias incorporadas ao acervo permanente da Coleção Pirelli/MASP.

O fotógrafo Gustavo Lacerda nasceu em 1970, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele atua na área publicitária e paralelamente desenvolve projetos de expressão pessoal. A bela série fotográficaAlbinosé um destes projetos, as imagens em tons pastel e cheias de suavidade encantam quem as contempla. A sutileza com a qual as fotografias retratam estas pessoas ressalta a delicadeza de sua pele, exaltando sua beleza exótica e sensível.
“Já há alguns anos pessoas albinas despertam minha atenção.
Um interesse peculiar, que vai além da questão do “ser diferente”, do inusitado.
Os albinos trazem traços singelos de uma beleza envolta em tons pastel de pele, lábios, olhos, pêlos…
Desde o inicio de 2009 venho pesquisando sobre esse universo e tentando trazê-los para frente da câmera. A opção foi pelo retrato posado, em estúdio.
Esse contato me fez perceber um mistério e certa delicadeza de gestual e de movimentos que, desconfio, venha do próprio instinto de auto-proteção causado pelas dificuldades visuais e a excessiva sensibilidade a luminosidade e aos raios solares.
Fiz questão de valorizar e de certa forma mitificar o processo de produção (leia-se vestuário), cabelo e maquiagem, fundos cenográficos… enfim, colocá-los assumidamente na posição de DESTAQUE, numa situação produzida, como “atores” de si mesmos.
Esse destaque como “o escolhido”, o “eleito” no inicio causou um desconforto, um estranhamento para a maioria dos retratados. Daí brota a essência do trabalho: tentar captar essa beleza única e as sutilezas desse “desconforto”.
As fotos trazem nos títulos nomes sem sobrenomes: “patrícias”, “andrezas”, “robertos”, “lívias” … talvez um jeito inconsciente de reforçar a proximidade. A semelhança.”– explica o fotógrafo.
A sérieAlbinosrendeu a Gustavo dois importantes prêmios nacionais. O fotógrafo venceu recentemente o Prêmio Porto Seguro de Fotografia e teve três de suas fotografias incorporadas ao acervo permanente da Coleção Pirelli/MASP.
É possível ler uma entrevista com o fotógrafo no siteRede de produtores culturais de fotografia no Brasil.
Imagens – Gustavo Lacerda / Fontes –Gustavo Lacerda Website,Coleção Pirelli Masp, ePrêmio Porto Seguro de Fotografia

Tags:Albinos,Ensaios Fotográficos,Fotografia,Fotógrafos,Gustavo Lacerda

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4 comentários para Albinos – Um Ensaio Fotográfico de Gustavo Lacerda

jean luiz on 03/07/2011 at 0:23
Diferente!
como será a espiritualidade em sua diversidade,nessa “espécie de Humanos sensiveis”.
interessante!
parabéns ao filósofo fotógrafo!
abraço,
jean luiz.
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Andrea Stelluto on 08/08/2011 at 20:31
Simplesmente Lindo!!! Parabéns!!!
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caru guariento on 10/08/2011 at 21:53
É preciso muita coragem pra retratar a minoria.Ele o fez com muita sensibilidade e respeito.Parabéns!Um Trabalho Lindo!
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Virgínia Nuñez on 20/10/2011 at 12:30
Simplesmente lindo!
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