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terça-feira, 10 de maio de 2011

SICP - MAURO ALENCAR E PAUL HUNTER - 09/05/11

Dando continuidade as palestras do primeiro dia, Mauro Alencar apresentou o tema Um negócio de hits.
Hits são sinônimos de sucesso absoluto, e nós vivemos em uma cultura de hits.
Para exemplicar alguns hits de sucesso absoluto ele passou alguns vídeos, dentre eles:
- Baby one more time, single ladies, poker face...

Os hits e a influência na cultura:

Mauro comparou muito as marcas algumas personalidades:
Nike = U2
Apple = Bob Dylan
Pepsi = Madonna

Talento é o que faz o diferencial, nunca vai ser obsoleto.

SICP - ROBERTO DUAILIBI - 09/05/11

Olá pessoal
Estou aqui para contar pra vocês como foi o nosso primeiro dia na  Semana Internacional da Criação Publicitária.
A abertura ficou por conta do Armando Ferrentini, presidente da Editora Referência que logo já apresentou o primeiro palestrante, Roberto Duailibi.
O tema da sua palestra foi Surpresa e espanto e sem dúvida alguma ela foi fantástica.
Duailibi falou de Criação Salvação, e usou como exemplo bolas, crianças e cachorros. O segredo de um comercial de sucesso é ter uma criança e/ou um cachorro.
A bola, objeto também que faz muito sucesso, pois se você quer ver o que é felicidade é só dar uma bola para uma criança.
Falou também de muitas coisas que mudaram nossa vida:
- fogo, vidro, roda, pedra de roseta, bússola, alfinete, palha de aço, tesoura, cadeira, lata de lixo, agricultura, siderurgia, parafuso, voo, vacina, relógio, lâmpada elétrica, barbeador, zíper, jeans, camiseta, hamburguer e pizza, plástico, spray, bandaid, circuito impresso, televisor, câmera fotográfica, microondas, armazenamento digital, desvendamento do DNA, computador, tablets, smartphone, youtube, google, redes sociais, google maps.

Falou ainda da criação e da irreverência, devemos quebrar paradigmas, e um ítem muito importante para a irreverência é se soltar.
Para finalizar sua palestra ele fez o público se soltar e cantar junto com o vídeo da Pink, Hey Jude.

sábado, 16 de outubro de 2010

Publicidade vai para dentro dos videoclipes

Gravadoras descobrem que videoclipes podem se tornar fonte de receita, e não apenas um veículo para divulgação de Cds

Tanto no caso do celular da Virgin Mobile quanto do molho Miracle Whip, Lady Gaga faz uma propaganda explícita. No vídeo do seu novo single Telephone, ela exibe o celular e um punhado de outras marcas - oferecendo um dos mais claros exemplos de inserção de propaganda de produtos em vídeos de música.

Embora tenha levado a propaganda ao extremo, Lady Gaga não é a única, no campo da música, a inserir propaganda de uma marca nos seus vídeos. Pelo menos duas tendências contribuíram para o aumento da popularidade dessas inserções: a mudança dos vídeos da TV para a internet e a tentativa dos selos de transformar os vídeos em fonte de receita, e não apenas em um instrumento para vender CDs.

De acordo com estudo divulgado pela empresa de pesquisa PQ Media, o dinheiro gasto na inserção de publicidade de produtos em clipes musicais cresceu 8% em 2009 em comparação com o ano anterior, enquanto a propaganda paga de produtos no geral caiu 2,8%, para US$ 3,6 bilhões.

O dinheiro, com frequência, é usado para pagar os custos do vídeo, que em geral são divididos entre o artista e a gravadora. Patrick Quinn, diretor executivo da PQ Media, diz que a receita derivada desse tipo de propaganda totalizou entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões em 2009, mais do que o dobro do contabilizado em 2000, e ele acha que vai crescer ainda mais este ano.

Canal. Rio Caraeff, diretor executivo da rede de vídeos de música Vevo, aberta no ano passado em parceria com o YouTube, diz que o objetivo da empresa é possibilitar a inserção de publicidade de produtos em vídeos. Ela serve como "um canal entre as grandes gravadoras e as empresas de marketing", disse ele em uma mensagem por e-mail.

O vídeo de Lady Gaga, que já teve 62 milhões de exibições no YouTube, traz propaganda de produtos de Miracle Whip e da Virgin Mobile. Segundo Caraeff, a empresa de telefonia tem "um forte relacionamento" com a Vevo, que pertence em parte à Universal Music, matriz do selo da cantora pop.

O diretor da Vevo diz que a propaganda deixou claro "como são complementares nossos relacionamentos com marcas e empresas de música e como podemos reuni-las, em parcerias de sucesso no futuro". Uma versão do vídeo na MTV, no entanto, deixa embaçada a marca Virgin Mobile, mas não a Miracle Whipp, que tem menos destaque.

Segundo Jonathan Feldman, vice-presidente da área de parcerias de marcas na Atlantic Records, hoje o selo valoriza mais os vídeos do que há cinco ou dez anos. "Antes, o vídeo servia apenas para mostrar criatividade e conteúdo, era promocional. Hoje, consideramos o vídeo uma parte integrante do todo e uma maneira de gerar receita", disse.

"Parte do argumento para convencer os anunciantes é que, ao contrário de muitas outras oportunidades de propaganda em torno dos vídeos de música, como um anúncio de 15 segundos antes da música comprado para uma duração específica, ou pelo número de vezes em que é exibida, o produto inserido num vídeo está sempre lá. Não vai desaparecer", explicou.

O vídeo da Atlantic de Billionaire, música de sucesso de Travie McCoy interpretada por Bruno Mars, inclui uma propaganda paga de um Mini Cooper.

Os dois artistas estão viajando com o carro, e Bruno Mars cede o veículo para um homem querendo andar nele. O vídeo foi visto mais de 9 milhões de vezes por usuários do YouTube. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO



Joseph Plambeck - O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

GRENDENE VOLTA A EXIBIR A PAIXÃO INSPIRADORA QUE A UNE A GISELE BÜNDCHEN

A Grendene apresenta as novas sandálias da Gisele Bündchen em campanha inspirada no universo das borboletaA Grendene apresenta as novas sandálias da Gisele Bündchen em campanha inspirada no universo das borboletas. Criadas pela WMcCann, as novas mensagens publicitárias incluem, em destaque, um filme de 30” e outdoor.

O comercial, intitulado “Revoada”, mostra um fenômeno presente tanto na vida das mulheres como na das borboletas: a metamorfose. Se as borboletas mudam ao deixar o casulo, as mulheres também passam por transformações toda vez que trocam de acessório, de roupa, de maquiagem.
s. Criadas pela WMcCann, as novas mensagens publicitárias incluem, em destaque, um filme de 30” e outdoor.




No filme, em um campo repleto de borboletas coloridas, a modelo caminha tranquilamente em meio a muitas árvores, encantada com a natureza a sua volta. Toda vez que as borboletas se aproximam da Gisele, voando em seguida, acontece a transformação: um novo modelo de roupa e de sandália surgem, num clima romântico e idílico.

A nova coleção traz modelos envolvidos em uma delicada trama de borboletas criando um efeito de renda, uma das principais tendências de moda para a próxima estação.

No final do comercial, a modelo conclui: “Coleção Gisele Bündchen Borboletas. A moda pousou nos seus pés”.

No outdoor, que estará nas ruas somente em outubro, são exibidos os modelos das sandálias com a Gisele Bündchen envolvida pela revoada das borboletas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A publicidade está invadindo os blogs

Vários blogueiros aceitam pagamento para elogiar produtos. Isso pode abalar sua credibilidade?

As minhas férias acabaram, mas ainda tem uma galera curtindo o sol (ou não) nas imensas praias do Brasil, imagina o quanto de história essa galera tem para contar, a Skol está com uma promoção que tem tudo a ver com essas histórias de verão, fui convidado por eles para conhecer a promoção e postar aqui no Brogui.” Quem está acostumado a ler blogs certamente já deparou com posts como esse, escrito pelo estudante de publicidade Caio Novaes, de 24 anos, autor do Brogui, um blog de variedades. Propagandas assim, que recomendam ou apenas mencionam um produto ou uma marca, se misturam aos posts comuns na área de conteúdo dos blogs.

Era previsível. Se os blogs se tornaram tão populares e influentes, quanto tempo levaria até que as agências de publicidade percebessem seu poder de comunicação? O mesmo vem acontecendo com as comunidades em redes sociais, como Orkut e Facebook, e os fóruns de discussão. Essa tendência é ao mesmo tempo um estímulo e uma ameaça aos blogs. É um estímulo porque a publicidade ajuda os blogueiros a se financiar. E, portanto, investir em seus blogs para torná-los melhores. Mas é também uma ameaça. Os blogs carregam uma aura de mídia alternativa, independente, revolucionária. E os posts pagos podem levar os internautas a duvidar da veracidade das opiniões dos blogueiros – que é, na maioria das vezes, seu maior capital. Os blogueiros percebem o problema. Tanto que têm buscado fórmulas para contorná-lo. O modelo mais comum é colocar uma tag (etiqueta que define a categoria do post), para mostrar que aquele texto é um “publieditorial”. É uma solução incipiente. A maioria dos internautas não percebe ou não entende a distinção entre os posts pagos e os não pagos. Essa confusão provocou uma reação hostil de muitos blogueiros, além de polêmica e discussões inflamadas na internet sobre “blogs vendidos”.

Não chega a tanto. Em geral, um publieditorial num blog grande custa cerca de R$ 500. Blogs menores topam fazer posts por R$ 100. Alguns blogs fecham pacotes de anúncios. Há pelo menos um registro de um blog que já recebeu R$ 8 mil por um post pago. A agência Riot, uma das pioneiras no serviço, oferece às empresas anunciantes um portfólio de mídia digital que inclui 500 blogs, 2.500 comunidades no Orkut e cerca de mil fóruns de discussão. “Alguns blogueiros e participantes de mídias sociais são naturalmente formadores de opinião. Eles influenciam as pessoas que os leem a replicar o assunto em suas próprias páginas”, afirma Wagner Fontoura, estrategista de mídias sociais da Riot.

Os blogueiros que aceitam pagamento para publicar uma ação de marketing afirmam que os publieditoriais funcionam da mesma forma que as ações de merchandising de alguns programas de TV e das novelas, quando um apresentador ou um ator recomendam um produto. “Vejo as ações em blogs e redes sociais como um processo normal e até mesmo previsível, em se tratando de uma ferramenta como são os blogs, com um potencial tão grande de influência e venda de um produto”, diz o blogueiro Caio Novaes, autor do post sobre a Skol. Ele publicou seu primeiro post pago em 2007, quatro anos depois de iniciar seu blog. “Os publieditoriais são um reconhecimento por um trabalho benfeito.”

O contato com os blogueiros que aceitam anúncios é feito pelas agências. “Elas mandam um briefing dizendo o que é preciso falar e eu escrevo da forma como me comunico com meus leitores”, diz Raphael Mendes, do Bobagento, um blog de variedades. Para uma campanha da Axe que envolvia divulgar um vídeo, mudar temporariamente o layout do blog e ter um personagem num jogo virtual, Mendes recebeu R$ 4 mil. Ele afirma que, se o anúncio é de algo de que ele gosta ou conhece, faz um post personalizado e dá sua opinião. Caso contrário, apenas divulga o que foi pedido. Para informar ao público, coloca todos os anúncios na categoria publieditorial. “Quem fala que post pago é ruim está fora do mercado. Se tivesse audiência e fosse procurado por uma agência, faria com certeza”, afirma Mendes. “Não acho que eu venda a minha opinião. Eu faço a divulgação de produtos ou eventos.” Tanto Mendes quanto Novaes enviam regularmente às agências documentos s com informações de audiência de seus blogs e os preços cobrados pelos anúncios.

Renata Leal

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Publicidade brasileira é a que mais cresce no mundo

São Paulo - O Brasil foi o país do mundo que registrou a maior alta nos gastos com publicidade no primeiro semestre deste ano: 50,2%. A comparação é com o primeiro semestre do ano passado. Puxado por Brasil e México (alta de 40%), a América Latina foi a região em que a publicidade mais cresceu no período (44.5%).

Os dados são da consultoria Nielsen. O gasto global com publicidade cresceu 12,8% nos primeiros seis meses do ano, chegando a US$ 238 bilhões.

O aquecimento do mercado brasileiro explica a disputa pela Talent, de Júlio Ribeiro, uma das últimas grandes agências nacionais que não tinha sido vendida ainda para grupo estrangeiros. Depois de vencer a disputa para o maior grupo de publicidade do mundo, a WPP, a francesa Publicis anunciou na semana passada a compra de 49% da agência brasileira. Os valores não foram divulgados. A reportagem apurou que a agência teria sido avaliada em US$ 150 milhões para esta operação.

Segundo a Nielsen, a recuperação do mercado publicitário se deve ao “boom” dos países emergentes e à volta dos investimentos na publicidade de automóveis, bens de consumo duráveis e não duráveis, serviços financeiros e de telecomunicações.

A publicidade cresceu em 35 de um total de 37 países pesquisados pela Nielsen, sendo que em 26 a alta foi superior a 10%. A retração atingiu apenas os Emirados Árabes (-5,8%) e a Irlanda (-3.2%). Os mercados da América do Norte e da Europa, que concentram 23% do faturamento global, caminham lentamente para uma recuperação, com algumas categorias, como automóveis e duráveis, mostrando mais vigor. “Essas categorias registraram as maiores altas na comparação ano a ano, o que é um indicador importante de que anunciantes e consumidores estão mais confiantes a gastar”, disse Michele Strazzera, vice-diretora da Nielsen Global AdView.

Depois da América Latina, a segunda maior alta foi registrada no Oriente Médio e África (23,8%). O terceiro país com maior crescimento, atrás de Brasil e México, foi o Egito, com 36,4%.

13/10/2010 - Agências - Folhapress

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nestlé

Dando continuidade ao post das marcas mais lembradas, vale a pena lembrar das propagadas da Nestlé.

A Nestlé é a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar e opera em 86 países com marcas consagradas. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de
Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça por milhões de consumidores.

A atuação da Nestlé Brasil abrange segmentos de mercado achocolatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chás, chocolates, culinários, lácteos, refrigerados, sorvetes, nutrição infantil (fórmulas infantis, cereais infantis e papinhas prontas para o consumo), nutrição clínica, produtos à base de soja, alimentos para animais de estimação e serviços para empresas e profissionais da área de alimentação fora do lar.


A rede de distribuição dos produtos da Nestlé no Brasil alcança aproximadamente 2.000 municípios dos mais diversos tamanhos. A empresa tem 30 unidades industriais, localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega 18 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos, que participam da fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens.






quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Coca-cola

COCA-COLA, como dito no post anterior, uma das marcas mais lembradas. Vale a pena lembrar de alguns anúncios e comerciais veiculados.



















































quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Qual é a primeira marca que lhe vem à cabeça de algum produto ou serviço?

Tecnicamente empatadas, Omo, Nestlé e Coca-Cola conseguem se manter como as mais lembradas entre todas as categorias

Texto de: Giedre Moura - free-lance para a Folha de S.Paulo









As marcas Omo, Nestlé e Coca-Cola foram apontadas novamente como as mais lembradas pelos brasileiros na pesquisa. São as campeãs do chamado Top do Top ("Qual é a primeira marca que lhe vem à cabeça de algum produto ou serviço?"). O sabão em pó recebeu 8% das indicações, a Nestlé 6%, e a Coca-Cola 4%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, as três marcas estão tecnicamente empatadas.

Foram pequenas as alterações em relação ao ano passado: Omo e Coca-Cola caíram 1%, e a Nestlé manteve o mesmo índice de 2001. Enquanto a marca Omo deu continuidade à sua linha de comunicação voltada ao público feminino e alterou a fórmula de alguns produtos, a Coca-Cola e a Nestlé foram mais agressivas. O refrigerante mais conhecido do mundo manteve o foco de suas ações na Copa do Mundo, e a Nestlé fechou uma parceria com o "Show do Milhão" de Silvio Santos e só em prêmios deve distribuir até o final do ano cerca de R$ 28 milhões.

CHOCOLATE
A estratégia de alto impacto da Nestlé para a divulgação dos seus produtos começou em 2001, quando a empresa comemorou o aniversário de 80 anos e sorteou entre os consumidores que enviavam rótulos do produto 80 casas no valor de R$ 40 mil cada. Com essa ação, no ano passado, a Nestlé apareceu pela primeira vez na liderança do ranking do Top of Mind ao lado das "tradicionais" marcas Omo e Coca-Coca. Até então, a empresa de alimentos não tinha ultrapassado na pesquisa a casa de 1%.

"A parceria com o programa do Silvio Santos representa uma continuidade da ação do ano passado, que tem o objetivo de tornar a marca Nestlé mais conhecida. Trata-se de uma campanha 'multi-brand', ou seja, queremos que o consumidor do Nescau, do Nescafé ou do Leite Moça saiba que está comprando um produto da Nestlé", afirma o diretor de comunicação e marketing da empresa, Avelar Vasconcelos.

Pelo contrato com a Nestlé, o SBT deixou de publicar a revista do "Show do Milhão" e hoje a participação é totalmente vinculada à promoção. Os participantes precisam enviar oito rótulos de produtos Nestlé e, se forem sorteados, ganham R$ 1.000 antes de entrar no jogo de perguntas e respostas.

Até o momento, já foram sorteadas mais de 700 pessoas e o contrato com o SBT termina em dezembro. Com essa promoção, a Nestlé, que no ano passado recebeu 14 milhões de cartas em busca das 80 casas, já ultrapassou a marca de 40 milhões de correspondências, de acordo com Vasconcelos. "O valor dos prêmios também é maior: neste ano deve chegar a R$ 28 milhões, muito mais do que a soma do valor das casas da promoção do ano passado", afirma.

Ao lado da campanha televisiva, a Nestlé, que investe R$ 200 milhões em publicidade (só no projeto Show do Milhão são R$ 60 milhões), desenvolveu um trabalho específico para a comunicação de cada produto. "Tem gente que compra Galak e acha que está comprando Lacta, assim como muita gente que come Prestígio e não sabe que é nosso", admite Vasconcelos.

Na categoria chocolate, a supremacia da lembrança da Nestlé é expressiva, mesmo a marca não sendo líder de mercado, posição ocupada pela Lacta. No Top of Mind deste ano, a Nestlé passou de 35% para 39%, seguida pela Garoto, que também melhorou o desempenho, crescendo seis pontos percentuais. Em terceiro, está a Lacta que, como no ano passado, recebeu 7% das indicações. No mercado, a Lacta tem 33,5%, segundo levantamento da Nielsen referente ao primeiro semestre deste ano. É seguida pela Nestlé (32,8%) e Garoto (22,4%).

A marca Nestlé na categoria chocolate é mencionada de forma distribuída entre todas as classes sociais, grau de escolaridade e idade. A lembrança entre mulheres (41%) é um pouco superior do que entre os homens (36%).

O crescimento da marca Garoto, comprada pela Nestlé no primeiro semestre deste ano, é creditado à injeção de novo capital, que permitiu à marca voltar à mídia com os produtos Talento e Baton. "A Nestlé nos deu mais agressividade comercial, estamos agora mais presentes não só na mídia, mas também no ponto de venda", afirma o diretor comercial da Garoto, Ubiracy Fonseca. Outro objetivo da Garoto é aumentar as exportações.

REFRIGERANTE

Com um investimento de R$ 200 milhões em publicidade, a Coca-Cola reservou para o primeiro semestre do ano a sua grande cartada de marketing: a Copa do Mundo. Em janeiro, a empresa começou a veicular o filme com o jogador Romário (seu cachê não é divulgado), que acabou não sendo escalado pela seleção brasileira, patrocinada pelo Guaraná Antarctica.

Ao final da promoção, a Coca-Cola levou 40 pessoas para a Copa, sorteou as bolas utilizadas nos jogos da primeira fase pelo time brasileiro e patrocinou a exposição sobre a vida do jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

Na categoria refrigerante, a Coca-Cola tem hegemonia em todas as classes sociais, faixas etárias, sexos e graus de escolaridade. A marca foi citada por 54% dos entrevistados, enquanto Antarctica (inclui a marca sem especificar se guaraná ou soda) ficou na média de 18%. "A Coca-Cola sempre volta os seus produtos para o momento atual. Na Copa, as embalagens eram todas decoradas com motivos esportivos", diz o vice-presidente de marketing da empresa no Brasil, Fernando Mazzarolo.

A empresa tenta agora incentivar o consumo de outros produtos, como o Guaraná Kuat, que teve o jogador Gustavo Kuerten como garoto-propaganda e também os novos sabores da Fanta. Inicialmente voltada para o público infantil, a Fanta ganhou mercado entre os adolescentes e hoje o Brasil é o maior mercado consumidor do refrigerante do mundo. Anualmente, a fábrica produz 12 bilhões de litros de refrigerantes, sendo 32% de Coca-Cola.

Com o Guaraná, a Antarctica, segundo colocado, vestiu a seleção brasileira neste ano. Segundo a assessoria de imprensa da Ambev, o objetivo da principal marca de refrigerantes da empresa é, além de projetar o Guaraná Antarctica no mercado mundial, reforçar a imagem de produto "genuinamente brasileiro".

Um dos comerciais veiculados após a conquista do penta mostra o atacante Ronaldo ao lado do slogan "Será o guaraná?". O contrato da Ambev com a CBF vai até 2018 e é de US$ 10 milhões anuais.


SABÃO EM PÓ
Se os números da Coca-Cola impressionam, a marca Omo aparece ainda mais isolada da concorrência, em todas as regiões do Brasil. Na categoria sabão em pó, o Omo foi indicado por 83% dos entrevistados. A lembrança é um pouco mais forte entre os homens (85% contra 81%). Entre as faixas etárias, destaca-se no grupo de 16 a 25 anos, com 86%.

Em relação à escolaridade, o Omo tem maior presença entre aqueles que têm nível superior, com 89%. Já nas divisões por renda familiar mensal, a fixação da marca é mais significativa em duas faixas: as pessoas que ganham entre cinco e dez salários mínimos e acima de dez salários mínimos, ambos com 88%.

Segundo a Unilever Brasil, a marca Omo está presente em 98% dos estabelecimentos que comercializam sabão em pó no país. O investimento anual é de R$ 100 milhões, incluindo os gastos com pesquisa, desenvolvimento e publicidade.

"Temos campanhas distintas para cada variante do produto, como o Omo Multiação, Omo Cores e Omo Progress. Cada uma foca os benefícios dos produtos para as suas consumidoras", afirma Maria Inez Murad, diretora de marketing de Home Care da Unilever Brasil.

É assim mesmo, no feminino, que a Unilever trata o público consumidor do Omo, ainda que sabão em pó também esteja na lista de compras dos homens. Não há intenção de mudar o conceito das mensagens vinculadas aos testes de produtos.

Diariamente (inclusive nos finais de semana), cerca de mil pessoas são contatadas pela Unilever em pesquisas de qualidade, ou seja, são 360 mil consumidoras opinando sobre os produtos por ano.

Com base nesses dados, a Unilever decidiu reformular alguns de seus produtos, como o Omo Multiação, que recebeu neste ano um investimento de R$ 20 milhões para tornar-se mais efetivo na remoção de manchas de gorduras, item apontado pelas consumidoras como o grande vilão do processo de lavagem.

Outro produto modificado foi o Omo Cores, no qual foram investidos R$ 8 milhões. As duas novidades foram acompanhadas por campanhas em mídias como TV, jornais e revistas.

As variantes da marca Omo detêm 47% de participação no mercado (segundo levantamento do Ibope referente a 2001). O Multiação é a marca mais consumida, com 34% e somadas todas as linhas produzidas pela Unilever, a empresa detém 76% do mercado de sabão em pó brasileiro.




segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO 2010

Durante os dias de 18 a 25 de setembro aconteceu a "SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO". Esta é uma campanha do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) que acontece todos os anos para tentar reduzir o número de acidentes de trânsito. O tema deste ano é CINTO DE SEGURANÇA E CADEIRINHA”.
SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO 2010
TEMA: CINTO DE SEGURANÇA E CADEIRINHA
A redução das lesões e mortes no trânsito é um desafio mundial. Mais de um milhão de pessoas de todas as nações são vítimas fatais de acidentes de trânsito. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há cinco fatores que causam o maior número de mortes e lesões no trânsito entre os quais está a não utilização do cinto de segurança.
No Brasil, em 2008, de acordo com pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), 88% dos ocupantes dos bancos dianteiros de veículos automotores utilizam o cinto de segurança. Provavelmente, este comportamento reflete ações de educação e fiscalização de trânsito que mobilizaram os cidadãos de forma eficiente. Prática de notável relevância para segurança do trânsito brasileiro haja vista que o uso do cinto pelo condutor e pelo passageiro do banco dianteiro reduz em 50% o risco de morte em uma colisão de trânsito.
Apesar disso,o mesmo estudo realizado pela SBOT indica que apenas 11% dos passageiros utilizam o cinto no banco traseiro. O risco de morte de um condutor utilizando o cinto de segurança, como resultado de um passageiro do banco traseiro sem cinto, é cinco vezes maior do que seria se esse passageiro estivesse retido pelo cinto.
Os acidentes de trânsito representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Em 2008 foram registradas 22.472 vítimas não fatais de acidentes de trânsito, com idade entre 0 e 12 anos de idade e 802 vítimas fatais de mesma faixa etária (Dados Denatran).
Dentre estes acidentes de trânsito, estão os que vitimam a criança na condição de passageira de veículos. Neste caso é exatamente o uso do dispositivo de retenção, popularmente conhecido como bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação, que pode diminuir drasticamente as chances de lesões graves – e de morte – no caso de uma colisão.
O uso do cinto de segurança não é a forma mais segura para transporte de crianças em veículos, pois foi desenvolvido para pessoas com no mínimo 1,45 de altura. Por este motivo é necessário o uso de um dispositivo de retenção adequado às condições da criança.
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) realizou um levantamento de dados constituídos a partir da pesquisa “A balada, a carona e a Lei Seca”, realizado em 2009, em seis capitais brasileiras, onde registrou que apenas 2 em cada 10 jovens do ensino médio usam SEMPRE o cinto de segurança.
Nesse sentido, trabalhar pela utilização do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção adequado às condições da criança é um desafio; um compromisso a ser assumido por todos os profissionais da área. Além de diminuir a taxa de mortalidade em acidentes, o cinto de segurança reduz a severidade das lesões sofridas pelos ocupantes do veículo em uma colisão. Acrescenta-se ainda que o cinto previne a ejeção de condutor e passageiros do veículo, comum em capotamentos. De acordo com o American College of Emergency Physicians, 44% dos passageiros que viajavam sem cinto e que morreram foram ejetados, parcial ou totalmente, do veículo.
Importante considerar que a prevenção de mortes e lesões no trânsito a partir da utilização do cinto de segurança impacta diretamente nos custos hospitalares e demandas de reabilitação.
O tema “CINTO DE SEGURANÇA E CADEIRINHA”, da Semana Nacional de Trânsito de 2010, possibilitará que os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito promovam, à população em geral, ações de segurança a partir de um aspecto pontual. É uma oportunidade para suscitar reflexões, incentivar discussões e criar atividades que explorem com profundidade a real importância e necessidade do uso do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção adequado às condições da criança.
ALFREDO PERES DA SILVA
Presidente do Contran e Diretor do Denatran
Para complementar o assunto que é de grande importância, nada melhor do ver alguns comerciais sobre o assunto e refletirmos sobre a importância do uso do cinto de segurança e outros cuidados que devemos ter no trânsito.