quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal

Faltam apenas 3 dias para o Natal. E já faz algumas semanas que podemos ver o clima de Natal no ar. São decorações nas casas, lojas, avenindas, shopping, etc. Nessa época, são muitos os comerciais que mostram o Natal e o Papai Noel.
Confesso que pra mim os comerciais de Natal são os mais bonitos e divertidos. Então selecionei alguns dos meus favoritos para os admiradores desta época, das marcas e deste tipo de propaganda.





Nós do Publitando desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano novo cheio de realizações!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Celebridades ganham de R$ 1,5 mil a R$ 20 mil por tuítes pagos

Celebridades ganham de R$ 1,5 mil a R$ 20 mil
por tuítes pagos

AMANDA DEMETRIODE SÃO PAULO

Celebridades ou formadores de opinião da web ganham de R$ 1,5 mil a R$ 20 mil para postar conteúdo relacionado a uma marca em seus perfis do Twitter, segundo apurou a Folha.
E o valor pode subir às alturas: alguns apresentadores chegam a receber mais de R$ 50 mil por um pacote de tuítes pagos e outros famosos pedem R$ 20 mil por um único post, que não passa de 140 caracteres.
Nenhuma agência confirma oficialmente os valores pagos, mas elas falam das estratégias desse novo nicho do mercado.
Na hora do pagamento, existe um abismo entre os famosos e os formadores de opinião em determinados setores da internet. "Celebridades do 'mundo off-line' (artistas de TV e músicos, por exemplo) ganham mais, porque cobram mais. A celebridade brasileira está acostumada a altos cachês e, no Twitter, não é diferente", explica Pedro Araujo, planejamento digital e de redes sociais da Ogilvy.
"No caso das celebridades, são pagos cachês normais, como em qualquer campanha publicitária", conta Paulo Sanna, vice-presidente de criação da Wunderman.
Ana Maria Nubie, vice-presidente de atendimento da Agência Click Isobar, explica que o cachê é como o valor pago a modelos: "Tem o da modelo iniciante e tem o da Gisele [Bündchen]".
No caso das webcelebridades, o calibre é menor. "O preço cobrado tem relação direta com o número de seguidores", explica Araujo.
Nubie fala de uma abordagem diferenciada nesse caso: "Você pode fazer tipo uma ação com blogueiros e contratar um conjunto de blogueiros para fazer posts sobre sua marca."
"Quando você fala em celebridade, você está comprando a imagem da pessoa. Quando você fala em influenciador, você se aproxima de um agente, para que ele tenha uma boa experiência com a marca", explica Sanna, que conta que, para sua agência, não faz sentido simplesmente pagar para quem um agente fale de sua marca "sem ser autêntico".

PACOTES
O pagamento é feito por posts com referências à marca no Twitter --às vezes um pacote, às vezes apenas um. Araújo, da Ogilvy, afirma que, algumas vezes, o perfil de um tuiteiro é patrocinado por um período de tempo e pode ocorrer uso do papel de parede do perfil e da própria foto usada pela pessoa.
Um caso notável é o perfil do jogador Ronaldo (@ClaroRonaldo), patrocinado pela operadora de telefonia Claro.

Os tuítes comprados se dividem em duas categorias: os que deixam claro ser parte de uma propaganda e os ligeiramente disfarçados. Mas o disfarce é abominado em algumas agências.
"Não fazemos 'disfarçados'. A coisa tem que ser explícita, nada oculto. A política é essa, se não gera uma reação super negativa. O negócio é jogar pelas regras do jogo", diz Nubie, da Click Isobar.
"Depende do planejamento e estratégia da agência e do cliente o fato de ser ou não um tuíte disfarçado", explica Fabio Allves, da agência fri.to.

MARCA
Mas por que as empresas chegam a pagar R$ 20 mil por 140 caracteres?
Sanna, da Wunderman, explica que o valor de um tuíte de uma celebridade para a marca varia de acordo com a ação. "No geral, existe o benefício da criação de uma herança de conteúdo positivo deixada no Twitter", diz. Segundo ele, o conteúdo gerado permanece on-line por muito tempo e outros consumidores, ao procurar pela empresa, acabam tendo boas impressões.
Sanna também fala sobre o uso do Twitter como parte de um conjunto de ações: "Pensamos em um projeto maior, procuramos quem são as pessoas que podem representar a marca, o Twitter da pessoa acaba sendo uma consequência natural", conta.
Para Nubie, da Click Isobar, o atrativo dos tuítes dos famosos é associar a marca a uma personalidade: "Quando você tem uma personalidade inspiradora, ela traz alguns valores para um determinado grupo de pessoas. Por isso, as marcas procuram estar associadas a celebridades."
Além disso, o valor do Twitter como meio de divulgação influencia. "Os tuites trazem visibilidade em um meio em que todos os anunciantes querem estar."

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS

Fim de semestre é só correria, provas, trabalhos, seminários...
Ficamos realmente muito enroladas e acabamos deixando o blog um pouco de lado, mas nada como o sossego das férias para voltarmos a postar bastante!

Hoje, dia 1/12 é comemorado o DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS, e neste semestre, fizemos um seminário na disciplina de Ética e Cultura Religiosa, sobre a Ética e a AIDS.
No mundo todo a publicidade envolvendo o tema está crescendo, então resolvi mostrar pra vocês um pouco do que vimos com este trabalho.

De 1980 a junho de 2010, foram registrados 592.914 casos de Aids no Brasil, de acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. Ao longo desse período, mais de 220 mil mortes ocorreram em decorrência da doença.
Outro dado preocupante é que o resultado do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2010 afirma que, embora os jovens tenham elevado o conhecimento sobre a prevenção da patologia, há tendência de crescimento do HIV entre eles. O levantamento feito com mais de 35 mil garotos de 17 a 20 anos indica que, em cinco anos, a prevalência do vírus nessa população passou de 0,09% para 0,12%.






 
Queixo do avô, olhos do pai e HIV da mãe.”

 
“HIV positivo, assim com a mãe.”

sábado, 16 de outubro de 2010

Publicidade vai para dentro dos videoclipes

Gravadoras descobrem que videoclipes podem se tornar fonte de receita, e não apenas um veículo para divulgação de Cds

Tanto no caso do celular da Virgin Mobile quanto do molho Miracle Whip, Lady Gaga faz uma propaganda explícita. No vídeo do seu novo single Telephone, ela exibe o celular e um punhado de outras marcas - oferecendo um dos mais claros exemplos de inserção de propaganda de produtos em vídeos de música.

Embora tenha levado a propaganda ao extremo, Lady Gaga não é a única, no campo da música, a inserir propaganda de uma marca nos seus vídeos. Pelo menos duas tendências contribuíram para o aumento da popularidade dessas inserções: a mudança dos vídeos da TV para a internet e a tentativa dos selos de transformar os vídeos em fonte de receita, e não apenas em um instrumento para vender CDs.

De acordo com estudo divulgado pela empresa de pesquisa PQ Media, o dinheiro gasto na inserção de publicidade de produtos em clipes musicais cresceu 8% em 2009 em comparação com o ano anterior, enquanto a propaganda paga de produtos no geral caiu 2,8%, para US$ 3,6 bilhões.

O dinheiro, com frequência, é usado para pagar os custos do vídeo, que em geral são divididos entre o artista e a gravadora. Patrick Quinn, diretor executivo da PQ Media, diz que a receita derivada desse tipo de propaganda totalizou entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões em 2009, mais do que o dobro do contabilizado em 2000, e ele acha que vai crescer ainda mais este ano.

Canal. Rio Caraeff, diretor executivo da rede de vídeos de música Vevo, aberta no ano passado em parceria com o YouTube, diz que o objetivo da empresa é possibilitar a inserção de publicidade de produtos em vídeos. Ela serve como "um canal entre as grandes gravadoras e as empresas de marketing", disse ele em uma mensagem por e-mail.

O vídeo de Lady Gaga, que já teve 62 milhões de exibições no YouTube, traz propaganda de produtos de Miracle Whip e da Virgin Mobile. Segundo Caraeff, a empresa de telefonia tem "um forte relacionamento" com a Vevo, que pertence em parte à Universal Music, matriz do selo da cantora pop.

O diretor da Vevo diz que a propaganda deixou claro "como são complementares nossos relacionamentos com marcas e empresas de música e como podemos reuni-las, em parcerias de sucesso no futuro". Uma versão do vídeo na MTV, no entanto, deixa embaçada a marca Virgin Mobile, mas não a Miracle Whipp, que tem menos destaque.

Segundo Jonathan Feldman, vice-presidente da área de parcerias de marcas na Atlantic Records, hoje o selo valoriza mais os vídeos do que há cinco ou dez anos. "Antes, o vídeo servia apenas para mostrar criatividade e conteúdo, era promocional. Hoje, consideramos o vídeo uma parte integrante do todo e uma maneira de gerar receita", disse.

"Parte do argumento para convencer os anunciantes é que, ao contrário de muitas outras oportunidades de propaganda em torno dos vídeos de música, como um anúncio de 15 segundos antes da música comprado para uma duração específica, ou pelo número de vezes em que é exibida, o produto inserido num vídeo está sempre lá. Não vai desaparecer", explicou.

O vídeo da Atlantic de Billionaire, música de sucesso de Travie McCoy interpretada por Bruno Mars, inclui uma propaganda paga de um Mini Cooper.

Os dois artistas estão viajando com o carro, e Bruno Mars cede o veículo para um homem querendo andar nele. O vídeo foi visto mais de 9 milhões de vezes por usuários do YouTube. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO



Joseph Plambeck - O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

GRENDENE VOLTA A EXIBIR A PAIXÃO INSPIRADORA QUE A UNE A GISELE BÜNDCHEN

A Grendene apresenta as novas sandálias da Gisele Bündchen em campanha inspirada no universo das borboletaA Grendene apresenta as novas sandálias da Gisele Bündchen em campanha inspirada no universo das borboletas. Criadas pela WMcCann, as novas mensagens publicitárias incluem, em destaque, um filme de 30” e outdoor.

O comercial, intitulado “Revoada”, mostra um fenômeno presente tanto na vida das mulheres como na das borboletas: a metamorfose. Se as borboletas mudam ao deixar o casulo, as mulheres também passam por transformações toda vez que trocam de acessório, de roupa, de maquiagem.
s. Criadas pela WMcCann, as novas mensagens publicitárias incluem, em destaque, um filme de 30” e outdoor.




No filme, em um campo repleto de borboletas coloridas, a modelo caminha tranquilamente em meio a muitas árvores, encantada com a natureza a sua volta. Toda vez que as borboletas se aproximam da Gisele, voando em seguida, acontece a transformação: um novo modelo de roupa e de sandália surgem, num clima romântico e idílico.

A nova coleção traz modelos envolvidos em uma delicada trama de borboletas criando um efeito de renda, uma das principais tendências de moda para a próxima estação.

No final do comercial, a modelo conclui: “Coleção Gisele Bündchen Borboletas. A moda pousou nos seus pés”.

No outdoor, que estará nas ruas somente em outubro, são exibidos os modelos das sandálias com a Gisele Bündchen envolvida pela revoada das borboletas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A publicidade está invadindo os blogs

Vários blogueiros aceitam pagamento para elogiar produtos. Isso pode abalar sua credibilidade?

As minhas férias acabaram, mas ainda tem uma galera curtindo o sol (ou não) nas imensas praias do Brasil, imagina o quanto de história essa galera tem para contar, a Skol está com uma promoção que tem tudo a ver com essas histórias de verão, fui convidado por eles para conhecer a promoção e postar aqui no Brogui.” Quem está acostumado a ler blogs certamente já deparou com posts como esse, escrito pelo estudante de publicidade Caio Novaes, de 24 anos, autor do Brogui, um blog de variedades. Propagandas assim, que recomendam ou apenas mencionam um produto ou uma marca, se misturam aos posts comuns na área de conteúdo dos blogs.

Era previsível. Se os blogs se tornaram tão populares e influentes, quanto tempo levaria até que as agências de publicidade percebessem seu poder de comunicação? O mesmo vem acontecendo com as comunidades em redes sociais, como Orkut e Facebook, e os fóruns de discussão. Essa tendência é ao mesmo tempo um estímulo e uma ameaça aos blogs. É um estímulo porque a publicidade ajuda os blogueiros a se financiar. E, portanto, investir em seus blogs para torná-los melhores. Mas é também uma ameaça. Os blogs carregam uma aura de mídia alternativa, independente, revolucionária. E os posts pagos podem levar os internautas a duvidar da veracidade das opiniões dos blogueiros – que é, na maioria das vezes, seu maior capital. Os blogueiros percebem o problema. Tanto que têm buscado fórmulas para contorná-lo. O modelo mais comum é colocar uma tag (etiqueta que define a categoria do post), para mostrar que aquele texto é um “publieditorial”. É uma solução incipiente. A maioria dos internautas não percebe ou não entende a distinção entre os posts pagos e os não pagos. Essa confusão provocou uma reação hostil de muitos blogueiros, além de polêmica e discussões inflamadas na internet sobre “blogs vendidos”.

Não chega a tanto. Em geral, um publieditorial num blog grande custa cerca de R$ 500. Blogs menores topam fazer posts por R$ 100. Alguns blogs fecham pacotes de anúncios. Há pelo menos um registro de um blog que já recebeu R$ 8 mil por um post pago. A agência Riot, uma das pioneiras no serviço, oferece às empresas anunciantes um portfólio de mídia digital que inclui 500 blogs, 2.500 comunidades no Orkut e cerca de mil fóruns de discussão. “Alguns blogueiros e participantes de mídias sociais são naturalmente formadores de opinião. Eles influenciam as pessoas que os leem a replicar o assunto em suas próprias páginas”, afirma Wagner Fontoura, estrategista de mídias sociais da Riot.

Os blogueiros que aceitam pagamento para publicar uma ação de marketing afirmam que os publieditoriais funcionam da mesma forma que as ações de merchandising de alguns programas de TV e das novelas, quando um apresentador ou um ator recomendam um produto. “Vejo as ações em blogs e redes sociais como um processo normal e até mesmo previsível, em se tratando de uma ferramenta como são os blogs, com um potencial tão grande de influência e venda de um produto”, diz o blogueiro Caio Novaes, autor do post sobre a Skol. Ele publicou seu primeiro post pago em 2007, quatro anos depois de iniciar seu blog. “Os publieditoriais são um reconhecimento por um trabalho benfeito.”

O contato com os blogueiros que aceitam anúncios é feito pelas agências. “Elas mandam um briefing dizendo o que é preciso falar e eu escrevo da forma como me comunico com meus leitores”, diz Raphael Mendes, do Bobagento, um blog de variedades. Para uma campanha da Axe que envolvia divulgar um vídeo, mudar temporariamente o layout do blog e ter um personagem num jogo virtual, Mendes recebeu R$ 4 mil. Ele afirma que, se o anúncio é de algo de que ele gosta ou conhece, faz um post personalizado e dá sua opinião. Caso contrário, apenas divulga o que foi pedido. Para informar ao público, coloca todos os anúncios na categoria publieditorial. “Quem fala que post pago é ruim está fora do mercado. Se tivesse audiência e fosse procurado por uma agência, faria com certeza”, afirma Mendes. “Não acho que eu venda a minha opinião. Eu faço a divulgação de produtos ou eventos.” Tanto Mendes quanto Novaes enviam regularmente às agências documentos s com informações de audiência de seus blogs e os preços cobrados pelos anúncios.

Renata Leal